José Maria de Brito, Piauiense nascido em 28 de Março de 1851, fez parte do Destacamento da Expedição Militar chefiada pelo 2º tenente José Joaquim Firmino e acompanhou todo o penoso percurso da viagem e a fundação da Colônia Militar do Iguassu. Depois da fundação, Brito voltou à cidade de Guarapuava onde foi incumbido de aldear e catequizar índios Guaranis, encontrados durante a Expedição e reunidos em Catanduvas e Formigas.
Posteriormente, regressou a Foz do Iguaçu onde exerceu a função de sargento Almoxarife da Colônia Militar do Iguassu e Agente da Companhia de Vapores La Platense. Posteriormente exerceu outros cargos públicos, até mesmo de professor da zona rural do município de Foz do Iguaçu. Nos seus últimos anos de vida, José Maria de Brito adoeceu e passou por sérias dificuldades financeiras – em 11 de
outubro de 1939, através do Decreto Municipal n.º 4, Brito passou a receber uma pensão anual, por ser na época o único membro ainda vivo da Expedição que fundou a Colônia Militar do Iguassu. Em Foz do Iguaçu conheceu uma índia, casou-se, constituiu família, fixou raízes e ali faleceu em 1942.